Aprenda a manter a família unida, mesmo com o fim do casamento, e acabe com o sofrimento das crianças
Ricardo Régener
Lutar pela união da família após o divórcio exige paciência e maturidade
Foto: Getty Images
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Até os casais que juravam ser almas gêmeas podem se dar conta de que as brigas não são só uma fase e que o amor simplesmente acabou. E, por mais angustiante que esteja viver ao lado do parceiro, essa hora é sempre dolorosa, principalmente quando se tem filhos.
Afinal, os pais sentem medo de prejudicar as crianças, já que, com o divórcio, a rotina da família ficará diferente e a figura paterna não estará mais em casa todas as noites. Mas não se preocupe: é possível enfrentar o processo sem dramas - e sem traumatizar os pequenos. Confira as dicas e faça com que o fim do casamento não signifique o fim da família.
Descubra o que fazer para ajudar o seu filhos a enfrentar o divórcio na família, de acordo com a idade dele:
Até 2 anos
Até 2 anos
As crianças menores tendem a ficar doentes com facilidade, choramingar e até ter regressões de comportamento, como retardo na fala. Alivie isso com muito contato físico, beijos e abraços.
De 2 a 6 anos
De 2 a 6 anos
Nessa idade, as crianças se sentem culpadas pela separação, podem ter pesadelos e medo de que falte algo em casa. Lembre-as de que serão amparadas, haja o que houver.
De 6 a 12 anos
Podem ter o rendimento escolar prejudicado e costumam achar que os pais estão se divorciando deles também. Precisam de elogios, que elevem e fortaleçam a autoestima.
De 12 a 18 anos
Já têm maturidade para entender o ocorrido, mas ainda devem ser lembrados de que são importantes e amados, tanto por você, quanto pelo pai, ainda que ele esteja partindo.
Como manter a família unida, após a separação:
Drible sua raiva: essa não é tarefa fácil. Às vezes, é necessário anular (ou não demonstrar) a raiva que você sente do ex-parceiro, para não prejudicar as crianças.
Abra o jogo: seja sincera com seus filhos sobre o fim do casamento. Explique que haverá mudança na rotina e, talvez, apertos financeiros. Não se esqueça de deixar claro que você sempre estará lá para ajudá-los.
Evite brigar na frente dos pequenos: assim, você mostra que eles não têm culpa.
Não exclua o pai da vida das crianças: permita e incentive conversas ao telefone entre eles diariamente. Se der, deixe que o pai as busque na escola.
Acostume-se com a ideia de ter seu ex sempre por perto: mesmo que a separação não tenha sido amigável, vocês terão de conviver. Por isso, se não concorda com alguma atitude dele relacionada à educação das crianças, não o desautorize na frente delas. Chegue a um acordo "nos bastidores".
Tenha tudo determinado na justiça: organize a vida de todos: procure um juizado e determine as datas de visitas. Aproveite também para combinar um valor de pensão perante o juiz.
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